Museu Nacional de Belas Artes




Quando: 20/01/2016
Onde: Cinelândia
O quê: Exposição
Quem foi: Paula Cris, Aquino
Mais informações: http://mnba.gov.br/portal/

Comemorando 4 anos de instantes infinitos juntos, depois de uma manhã de preguiça resolvemos pensar em algo diferente para fazer. Qual museu ainda não visitamos? Hmm, aquele na Cinelândia! Eh bien, fomos.

Chegamos 14h20, fechava às 17h. "Vai dar tempo, tranquilo", pensamos. Ledo engano: o museu é enorme. As exposições, temporárias ou não, somam milhares de obras. Acervo gigante, que percorre a história da arte brasileira - desde suas origens não-brasileiras. De acordo com o site do museu, "A bicentenária Coleção do Museu Nacional de Belas Artes se originou de três conjuntos de obras distintos: as pinturas trazidas por Joaquim Lebreton, chefe da Missão Artística Francesa, que chegou ao Rio de Janeiro, em 1816; os trabalhos pertencentes ou aqui produzidos pelos membros da Missão, entre os quais se destacam Nicolas-Antoine Taunay, Jean-Batiste Debret, Grandjean de Montigny, Charles Pradier e os irmãos Ferrez; e as peças da Coleção D. João VI, deixadas por este no Brasil, ao retornar a Portugal, em 1821."

Além das exposições perenes, com obras que nos colocam em nossa devida insignificância (porque Pedro Américo e Vitor Meirelles têm esse poder), destaque para a temporária San Sebastiano, com matrizes de gravuras vindas da Itália, desde meados de 1500. Impressionante o detalhe e a perfeição dessa arte em metal, que minha ignorância desconhecia. (caso mais alguém divida comigo essa falta de conhecimento, Wikipedia está aí para nos salvar: https://pt.wikipedia.org/wiki/Gravura_em_metal ).

Enfim, passeio encantador. Surpreendente o tamanho do museu, a diversidade das obras (destaque para a coleção de reproduções de esculturas gregas, reunidas desde a época do Império para os estudos dos alunos da Escola de Belas Artes). De graça aos feriados e domingos (quando não é de graça, custa R$ 8 a inteira). Bom para ir com tempo, disposição e com a mente aberta a realizar que existem pessoas muito mais talentosas que você, e que a era pré-tecnologia rendeu frutos muito mais interessantes que bloggers, postagens e curtidas.

Nenhum comentário:

Postar um comentário